domingo, 23 de novembro de 2014

Curso Sefip 8.4

https://docs.google.com/document/d/1GJjX-f64Go8IKG7Fyau4uGWrdCtT-zk9-GNg8-yTzHQ/edit#heading=h.7rbnc4gyoi8l

quarta-feira, 13 de abril de 2011

8° Seminário Nacional ABED

O 8° Seminário Nacional ABED de Educação a Distância será realizado nos dias 27 e 29 de abril,em João Pessoa e terá o tema: "Capitalizando nos Interesses Comuns da EaD: Acadêmica, Corporativa e Geral". Confira entrevista da TVCRC, a WebTV do Conselho Regional de Contabilidade do RJ, com o Diretor de Gestão e Qualidade da ABED, Stavros Panagiotis Xanthopoylos.

Saiba mais sobre o evento: Site da ABED.



sábado, 9 de abril de 2011

Aluno que faz ensino médio à noite pode ficar até um ano a mais na escola

O ensino médio noturno pode durar mais tempo. Se as novas diretrizes para essa etapa da educação básica forem aprovadas pelo CNE (Conselho Nacional de Educação) amanhã, o aluno que estuda à noite poderá ficar de um semestre até um ano a mais na escola. A ideia é que ele tenha menos horas de aula por dia, com a possibilidade até mesmo de explorar recursos de educação a distância no currículo.

A proposta é uma das que compõem o documento que pretende flexibilizar o currículo do ensino médio, trazendo a escola para dentro da rotina do aluno e, assim, tornando-a atraente. Com isso, o conselho quer valorizar o projeto político-pedagógico e a identidade de cada escola.
O ensino médio é hoje a etapa mais problemática da educação brasileira. Além de boa parte dos alunos apresentar baixo desempenho escolar, o ensino médio enfrenta uma evasão crônica. Dados de 2009 mostram que 32,8% dos brasileiros entre 18 e 24 anos abandonaram os estudos antes de completar o terceiro ano.
"No caso do ensino médio noturno, sabemos que é difícil manter o aluno quatro horas por dia na escola, pois muitos chegam atrasados do trabalho e saem antes do fim da aula. Por isso, flexibilizar essa grade é importante", afirma José Fernandes de Lima, relator das diretrizes e membro da Câmara de Educação Básica do CNE. "Isso dará ao aluno a possibilidade de concluir essa etapa em três anos e meio, quatro anos ou até mais." Hoje, o ensino médio dura três anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estado de São Paulo

domingo, 3 de abril de 2011

Filosofia volta às Escolas Públicas em 2012

A filosofia vai voltar, na prática, para o conteúdo curricular dos alunos de ensino médio, depois de 47 anos fora dos currículos das escolas de educação básica no país. No ano que vem, as escolas da rede pública receberão pela primeira vez, desde a ditadura, livros didáticos da disciplina para orientar o trabalho dos professores. Foi o regime militar que baniu a filosofia das escolas.

Em 2008, uma lei trouxe de volta a filosofia e a sociologia como disciplinas obrigatórias para os estudantes do ensino médio. A professora Maria Lúcia Arruda Aranha ensinava filosofia em 1971 quando a matéria foi extinta pelo governo militar. Hoje, é uma das autoras dos livros que foram selecionados para serem distribuídos aos alunos da rede pública pelo PNLD (Programa Nacional do Livro Didático).

"Ela desapareceu [a filosofia nas escolas] na década de 70 e reapareceu como disciplina optativa em 1982. Mas, nesse meio tempo, eu continuava dando aula em escola particular. A gente ensinava, só que o nome da matéria não podia constar como filosofia", lembra.

Ela avalia que o país "demorou demais" para incluir as duas disciplinas novamente entre as obrigatórias e ainda falta "muito chão" para que elas sejam ministradas da forma adequada. Ainda faltam professores formados na área já que, por muito tempo, não havia mercado de trabalho para os licenciados e a procura pelo curso era baixa. Em 2009, 8.264 universitários estavam matriculados em cursos superiores de filosofia 78 vezes menos do que o total de alunos de direito.

Muitas vezes são profissionais formados em outras graduações como história ou geografia que assumem a tarefa. Os livros didáticos devem ajudar a orientar os docentes no ensino da filosofia. "O livro é muito importante porque dá uma ordenação do conteúdo e propõe como o professor pode trabalhar os principais conceitos, como o que é filosofia e a história da filosofia. Mesmo o aluno formado na área, às vezes, não está acostumado a dar aula para o ensino médio, não tem dimensão de como chegar ao aluno que nunca viu filosofia na vida", explica.

A história da filosofia, as ideias dos principais pensadores como Platão, Kant e Descartes, servem de base para ensinar aos jovens conceitos básicos como ética, lógica e política. Mas Maria Lúcia ressalta que é muito importante conectar o conteúdo com a realidade do aluno para que ele "aprenda a filosofar".

"O professor deve apresentar o texto dos filósofos fazendo conexões com a realidade daquele tempo em que o autor vive, mas também estimular o que se pensa sobre aquele assunto hoje. Isso desenvolve a capacidade de conceituação e a competência de argumentar de maneira crítica. Ele aprende a debater, mas também a ouvir", compara.
fonte: Folha de São Paulo

Violência nas Escolas - Doença Nacional

Seis em cada dez professores de SP dizem que violência nas escolas causa "sofrimento"

Da Redação - Folha de São Paulo

Uma pesquisa feita pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) mostra que, para 57,5% dos professores de São Paulo, casos de violência nas escolas causam “sofrimento”. A preocupação só fica atrás de jornada de trabalho excessiva, superlotação nas salas de aula e dificuldades de aprendizagem dos alunos.

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Na terça-feira (15), uma professora da cidade de Guaimbê (SP), ficou ferida após um estudante atirar uma carteira escolar nela. A docente havia pedido que o aluno parasse de conversar durante a aula. Ele foi suspenso por seis dias.

O relatório, que foi concluído em dezembro de 2010, ouviu 615 docentes dos ensinos fundamental e médio da rede paulista. O objetivo era avaliar como estava a saúde do professor estadual.

Para a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, o aumento da violência contra o professor –especialmente no interior do Estado, onde o número de casos vêm crescendo desde 2007– mostra falta de valorização docente.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Depois dos 60, é hora de voltar para a faculdade

Cartola - Agência de Conteúdo (www.terra.com.br)

Assim como os adolescentes rumam para a universidade em fevereiro e em março, o pessoal que já passou dos 60 deixa a poltrona de casa para se acomodar nos bancos escolares. São as turmas das universidades para a terceira idade, que reúnem o pessoal que já se aposentou, mas que não quer parar de aprender. "É um curso de extensão cultural, que não exige diplomas ou certificações", explica o coordenador do curso para a terceira idade do Centro Universitário Sant'Anna, Antônio Jordão Netto.

Foto: Divulgação Terra
O curso na faculdade paulista dura dois anos, porém, se o quiser, o aluno pode continuar fazendo outras atividades, que são criadas para esse pessoal que não quer voltar à velha rotina. "Tem gente que está aqui há 10, 11 anos. É um processo de educação permanente em que a pessoa não só se atualiza como melhora a sua autoestima, a sua autoimagem e a sua qualidade de vida", orgulha-se Jordão Netto, que lamenta não ter tempo para participar das atividades que ele próprio coordena, aos 73 anos, por pura falta de tempo.

domingo, 13 de março de 2011

Momento de discussão: A Escola no Rio de Janeiro deve ser Laica?

Conselho de Educação do Rio quer religião fora do currículo - Parecer recomenda que ensino religioso não seja ministrado nas escolas cariocas. Entidades católicas e evangélicas criticam texto

Um parecer aprovado por unanimidade pelo Conselho Municipal de Educação (CME) do Rio de Janeiro pode frear a adoção do ensino religioso nas escolas públicas cariocas. Em reunião realizada no fim de fevereiro, o órgão responsável por acompanhar a política educacional do município decidiu que a religião não deve ser incluída no currículo das instituições locais, seja como disciplina obrigatória ou facultativa, "reafirmando o caráter laico da escola pública".

O texto foi publicado no Diário Oficial do município, provocando críticas de entidades católicas e evangélicas. A Arquidiocese do Rio alega que o ensino é um direito constitucional e defende aulas optativas para cada denominação religiosa. A Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil (Omebe) vai além: afirma que a decisão estabelece uma "ditadura do laicismo" e que pretende questionar o parecer.

Atualmente, as escolas municipais do Rio não oferecem ensino religioso em seus currículos. O parecer do CME se opõe à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96), que estabelece a religião como disciplina facultativa do Ensino Fundamental e se tornou alvo de uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão do órgão pode dificultar a inclusão do tema na grade curricular das escolas públicas cariocas – tema proposto pelo prefeito Eduardo Paes após sua eleição, em 2008.